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Fórum Baiano de Bacias Hidrográficas realiza reunião, em Salvador

Natália Mayrink O Fórum Baiano de Comitês de Bacias Hidrográficas (FBCBH) promoveu a 27ª Reunião Ordinária para falar sobre temas pertinente...

Natália Mayrink

O Fórum Baiano de Comitês de Bacias Hidrográficas (FBCBH) promoveu a 27ª Reunião Ordinária para falar sobre temas pertinentes à gestão dos recursos hídricos na Bahia. O encontro reuniu os membros, representantes de órgãos estaduais e convidados, no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na última semana (08 e 09/10).

O primeiro dia de atividade contou com a realização da palestra “Riscos Hidrogeológicos”, com o superintendente de Defesa Civil da Bahia, Osny Bomfim. Durante a apresentação, ele destacou a importância da atuação de forma preventiva frente às necessidades no cenário ambiental, a exemplo da gestão de desastres. “Proteção e Defesa Civil têm uma definição clara e, evidentemente, com foco na prevenção. A gente sabe que, em toda e qualquer instância, até no ambiente pessoal, prevenir é melhor do que remediar”, afirma.

Em seguida, o técnico do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Ricardo Pereira, apresentou um material sobre as alterações dos limites municipais com base no geoprocessamento, redefinidos pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). De acordo com ele, o trabalho envolve o processamento de dados georreferenciados, ou seja, o processo utiliza diversas ferramentas para coleta, leitura e análise das informações geográficas de uma área de interesse.

A programação contemplou a discussão acerca do planejamento e orçamento para elaboração dos planos de bacias hidrográficas nos CBHs: PIJ, Leste, Entorno do Lago

de Sobradinho e FRABS. Na ocasião, o diretor de Recursos Hídricos e Monitoramento Ambiental do Inema, Antonio Martins, ressaltou o trabalho que vem sendo desenvolvido para o entendimento das necessidades das áreas por meio das visitas de campo.

“Eu pretendo conhecê-los pessoalmente em termos de realidade e discutir um pouco mais sobre as questões da bacia, mas o meu papel aqui é de fomentador, de viabilizador das demandas dos comitês de bacia. Então, a gente vai trazer um planejamento, inclusive que foi encaminhado pelo Tribunal de Contas, em relação ao atendimento das demandas específicas dos comitês de bacia referentes aos planos de resíduos, os planos de recursos hídricos e enquadramentos de corpos d 'água aqui dentro do estado da Bahia”, aponta.

O primeiro dia foi finalizado com a palestra “Pagamento por Serviços Ambientais e Programa Produtor de Água”, conduzida pela especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e representante da instituição nos CBHs Grande e Corrente, Larissa Cayres. De acordo com ela, o tema tem sido bastante demandado devido ao interesse da população diante do contexto de mudanças climáticas, por exemplo.

“O que a gente tem percebido é que a nossa sociedade é a sociedade mesmo. A academia, os poderes públicos têm buscado alternativas. Porque a conta está começando a não fechar. O contexto climático que está contribuindo com a perda de disponibilidade hídrica, inclusive, do aumento da nossa população, envelhecimento, e o que tem acontecido é que a conta não está fechando. Então, os conflitos, a indisponibilidade hídrica e a necessidade de metodologias como alocação para evitar conflitos. O PSA entra nesse contexto porque a gente precisa acelerar o processo de revitalização das nossas bacias a partir de metodologias como essa”, pontua.

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