Possuir um espaço com natureza em casa é essencial para melhorar a qualidade de vida e criar um ambiente mais acolhedor e aconchegante. No entanto, nem sempre é viável ter um jardim convencional em casa. Por isso, os jardins verticais surgem como uma solução que viabiliza a presença de plantas naturais em espaços menores, integrando esses elementos à decoração.
A fusão entre natureza e decoração não apenas proporciona um espaço decorativo, mas também garante maior frescor ao ambiente, contribuindo para o bem-estar dos moradores. Um estudo realizado pela NASA apontou que, além das plantas garantirem melhora na qualidade do ar, devido à purificação, elas também são responsáveis pela redução do estresse.
Além dos benefícios para o ambiente interno e a saúde, os jardins verticais têm a capacidade de bloquear ruídos externos, evitando sons indesejados dentro de casa. Uma parede verde também oferece a vantagem de ser adaptada a espaços reduzidos, como apartamentos.
Apesar dos inúmeros benefícios para a saúde, a instalação de um jardim vertical requer conhecimento e preparo.
Escolha primeiro o local
O primeiro passo para criar um jardim vertical é a escolha do local de instalação. Essa decisão, que ocorre antes da escolha das plantas, garante que todas as espécies sejam compatíveis com a temperatura e a quantidade adequada de exposição solar.
Além disso, é preciso verificar a capacidade de carga suportada da parede, assegurando que ela seja adequada ao peso. Também é importante providenciar a impermeabilização do espaço para prevenir o aparecimento de mofo ou umidade em outros cômodos e móveis.
Defina as plantas
Ao escolher as espécies de plantas, é preciso considerar a quantidade de iluminação natural no local onde o jardim vertical está instalado, assim como a circulação de ar. Para áreas que recebem luz solar direta por períodos prolongados, como varandas ou ambientes com janelas amplas, recomendam-se plantas resistentes a incidência do sol; entre elas, estão lambari-roxo, brilhantina, flor-de-coral, orquídea-grapete e aspargo-pluma.
Por outro lado, em espaços com menor incidência de luz solar, é fundamental optar por plantas que sejam resistentes à baixa luminosidade ou adequadas para ambientes internos. Algumas opções incluem bromélias, flor-de-maio, samambaias, rabo-de-gato e dedo-de-moça. Espécies como babosa, lírio-da-paz, espada-de-são-jorge e violeta são algumas das opções para ambientes fechados e úmidos, como os banheiros.
Escolha a estrutura
Ao escolher a estrutura do jardim vertical, é essencial considerar tanto o tipo de plantas quanto o estilo decorativo do ambiente. No mercado, há uma variedade de modelos disponíveis, desde os convencionais até aqueles confeccionados com materiais reaproveitados e sustentáveis.
As opções em madeira ou pallets, além de serem mais econômicas, combinam bem com decorações de estilo rústico ou espaços externos, como varandas e jardins. Por outro lado, estruturas feitas de canos PVC ou garrafas PET são uma alternativa reciclável, sustentável e de fácil instalação, necessitando apenas de alguns parafusos, furadeira e parafusadeira.
Para jardins verticais maiores ou que incluam plantas com necessidades hídricas diferentes, as prateleiras ou estruturas metálicas são opções viáveis para acomodar vasos individuais.
Incorpore o jardim vertical na decoração
Além de garantir condições ideais para o bem-estar das plantas, é preciso considerar o jardim vertical como um elemento decorativo para o ambiente. Portanto, o proprietário pode aprimorar a estrutura com um sistema de iluminação indireta, além de escolher vasos ou cachepôs que harmonizem com a decoração do cômodo.
Essas escolhas contribuem para a estética geral do espaço, transformando o jardim vertical em um elemento atrativo e integrado à decoração.
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