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Investimento em criptomoedas além do Bitcoin

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O investimento em criptomoedas além do Bitcoin tem se tornado uma opção cada vez mais popular para aqueles que buscam diversificar seus portfólios e explorar o potencial de ganhos em um mercado em constante evolução. 

Embora o Bitcoin (BTC) seja indiscutivelmente a criptomoeda mais conhecida e amplamente usada, diversas outras moedas digitais oferecem oportunidades únicas e desafios distintos. Até mesmo as memecoins entraram no radar dos investidores por causa da sua recente elevada valorização.

Mesmo com o BTC se mostrando um investimento sólido, existem mais de 20 mil criptomoedas no mercado, cada uma atendendo a funções e propósitos diferentes. Portanto, se você deseja ampliar suas opções e diversificar seus investimentos, veja quais são as principais criptomoedas do mercado.

Ether (ETH)

Uma das alternativas mais proeminentes ao Bitcoin é o Ether (ETH). De fato, a criptomoeda da rede Ethereum é a segunda maior do mundo em valor de mercado, atrás somente do BTC. Elas são geralmente vistas como concorrentes, mas o ETH tem um propósito diferente do BTC.

Lançado em 2015, o Ethereum é uma plataforma de contrato inteligente que permite a criação de aplicativos descentralizados (dApps). Sua principal característica é o uso da tecnologia blockchain para automatizar e garantir a execução de contratos inteligentes. 

Os investidores veem o Ethereum não apenas como uma moeda digital, mas como uma plataforma que pode revolucionar a maneira como os contratos são executados digitalmente. Por isso, ter ETH na carteira também é uma forma de acessar todas as funcionalidades da sua rede.

Cardano (ADA)

A Cardano (ADA) é uma criptomoeda que se destaca por sua abordagem focada em pesquisa científica e engenharia. Ela se apresenta como uma plataforma concorrente do Ethereum, permitindo a realização de aplicações descentralizadas com custos menores, bem como maior segurança contra ataques.

Fundada por Charles Hoskinson, um dos cofundadores do Ethereum, a Cardano visa criar uma plataforma segura e escalável para o desenvolvimento de contratos inteligentes e dApps. Seu processo de desenvolvimento baseado em evidências científicas atrai investidores que valorizam uma abordagem mais cuidadosa e metódica para a inovação em blockchain.

Solana (SOL)

Criada em 2020, a SOL é mais uma criptomoeda que surgiu como concorrente do ETH nos últimos anos. A principal inovação de Solana é sua abordagem de consenso, chamada de Proof of History (PoH), que funciona em conjunto com o mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS). 

O PoH ajuda a organizar as transações antes de serem agrupadas em blocos e, assim, melhorar a eficiência e a velocidade do processo de consenso.

A Solana tem como objetivo oferecer tempos de confirmação de transação mais rápidos e taxas mais baixas em comparação com algumas outras blockchains. Sua arquitetura visa ser escalável, permitindo maior capacidade de processamento à medida que a demanda por transações aumenta.

Contudo, a rede tem sofrido com paralisações e tentativas de ataque que chegaram a bloqueá-la, despertando dúvidas sobre a viabilidade da Solana como uma alternativa ao Ethereum.

Dogecoin (DOGE)

Representante das memecoins, a DOGE é uma criptomoeda que surgiu em 2013 como uma brincadeira baseada em um meme popular da internet. Ela foi criada por Billy Markus e Jackson Palmer como uma alternativa descontraída às criptomoedas mais séries da época, como o Bitcoin. 

O nome "Dogecoin" e o logotipo da moeda, que retrata a cabeça de um cachorro da raça Shiba Inu, são referências ao meme "Doge" que se tornou viral na internet. Posteriormente, isso deu origem a outras memecoins que utilizaram o mesmo meme, como a Shiba Inu (SHIB) e a Floki Inu (FLOKI).

No entanto, a DOGE ainda hoje é a líder entre as memecoins, com um valor de mercado em mais de US$ 11 bilhões. Ela ganhou popularidade inicialmente devido à sua comunidade ativa e ao seu apelo simpático. A comunidade da DOGE ficou conhecida por realizar ações de caridade e por apoio a causas sociais, tornando a moeda digital mais do que apenas um ativo financeiro, mas também uma expressão de solidariedade e diversão.

Só que até mesmo os criadores da DOGE alertaram que a memecoin é uma simples piada e que não tem qualquer valor de uso. Portanto, o risco de utilizar essa criptomoeda como investimento é bastante elevado.

Para quem está pensando em investir em criptomoedas além do Bitcoin, é fundamental uma pesquisa aprofundada sobre cada projeto. Avaliar a equipe de desenvolvimento, a tecnologia subjacente, os casos de uso prático e a visão a longo prazo do projeto são aspectos cruciais na tomada de decisões informadas. 

Além disso, estar ciente das tendências regulatórias globais e entender o ambiente macroeconômico pode ajudar os investidores a navegarem por um mercado em constante evolução.


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