Parece que o jogo da vida tem um limite, afinal. Um estudo publicado na Nature nesta quarta-feira (5) analisou dados demográficos globa...
Parece
que o jogo da vida tem um limite, afinal. Um estudo publicado na Nature nesta
quarta-feira (5) analisou dados demográficos globais e percebeu que a
tendência de aumento da expectativa de vida diminuiu nas últimas décadas.
Apesar
da expectativa de vida dos humanos estar aumentando, cientistas descobriram um
limite de idade que não pode ser naturalmente ultrapassado. Estudiosos da
Faculdade de Medicina Albert Einstein, que fica na cidade de Nova York, nos
Estados Unidos, avaliaram que uma pessoa não pode viver além dos 125 anos. Até
hoje, o recorde de longevidade pertence à francesa Jeanne Calment, que faleceu
em 1997 aos 122 anos e 64 dias de vida.
Os pesquisadores concluíram também que a idade da morte dos
supercentenários (indivíduos que passam dos 110 anos) cresceu rapidamente entre
as décadas de 1970 e 1990. No entanto, houve uma pausa nesse avanço a partir de
1995. “Isso aponta para ganhos decrescentes na redução da mortalidade e um
possível limite para a vida humana”, explica o artigo publicado no jornal
científico Nature.
Atualmente, os países com maiores taxas de supercentenários são
Reino Unido, França, Estados Unidos e Japão. Os cientistas
perceberam também que as chances de alguém ultrapassar o recorde
pertencente à Jeanne é de uma vez em cada 10 mil anos.
Fonte:
Curiosamente
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