Reprodução - Dia 1 O jornalista norte-americano Terrence McCoy, correspondente do Washington Post na América do Sul, destacou a eficiência e...
Reprodução - Dia 1
O jornalista norte-americano Terrence McCoy, correspondente do Washington Post na América do Sul, destacou a eficiência e universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, diferente da estrutura norte-americana. Ele relatou a experiência em uma publicação nas redes sociais no último sábado (29).
Durante férias em Paraty (RJ), McCoy sofreu um acidente ao ser atingido pela tampa do porta-malas de um carro. Foi socorrido por uma ambulância e encaminhado ao Hospital Hugo Miranda, onde recebeu atendimento completo: tomografia, raio-X, seis pontos na cabeça e acompanhamento na emergência — tudo de forma gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Não pediram seguro, nem CPF. Apenas me atenderam”, escreveu McCoy, surpreso com a ausência de qualquer cobrança. O relato ganhou ampla repercussão nas redes sociais e levantou discussões sobre o funcionamento do SUS, que oferece atendimento universal e gratuito a cerca de 215 milhões de brasileiros e aproximadamente 2 milhões de estrangeiros.
Dias após o acidente, o jornalista também levou o filho ao hospital com febre alta e, novamente, recebeu diagnóstico, prescrição e cuidados médicos sem custos. Ao comparar a situação com a realidade dos Estados Unidos, McCoy destacou que, em seu país, até atendimentos simples podem gerar contas de milhares de dólares, com exigência de seguros e pagamentos antecipados.
Apesar de reconhecer os desafios enfrentados pelo SUS, como subfinanciamento e filas de espera, o jornalista ressaltou a importância do sistema para a maioria da população brasileira. Segundo o Ministério da Saúde, o SUS realizou cerca de 2,8 bilhões de atendimentos em 2024, sendo a principal fonte de cuidados médicos para mais de 70% da população.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi citado na reportagem ao reafirmar o compromisso com o sistema público de saúde: “Não vamos deixar esse programa fracassar — porque os pobres precisam ser tratados como pessoas.”
Fonte: Washington Post
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