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A data de 13 de outubro é marcada pelo Dia Mundial da Trombose e o Dr. Nostradamus Augusto Coelho, ecografista vascular sênior do Grupo Fleury, detentor da Diagnoson a+ na Bahia, destaca a importância para a conscientização da doença.
A trombose é a formação de coágulos potencialmente mortais na artéria (trombose arterial) ou veia (trombose venosa). O coágulo é a passagem do sangue do seu estado líquido para gelatinoso ou sólido. Isto se dá por aglomeração de substâncias do próprio sangue, como as plaquetas e células vermelhas (hemácias). Quando o coágulo se dá dentro de um vaso, seja artéria ou veia, é denominado trombo que, por sua vez, impede que o sangue circule pela artéria ou veia. Uma vez formado, um coágulo pode retardar ou bloquear o fluxo sanguíneo normal, e até se soltar e se deslocar para algum órgão, como pulmão e coração, por exemplo, resultando em lesões significativas como ataque cardíaco, derrame e tromboembolismo venoso (TEV).
“O sangue que coagula fora do vaso, como quando uma pessoa bate em uma mobília ou cai e faz um hematoma, se esse não for muito grande e não estiver com uma lesão aberta, não oferece qualquer risco. Porém, se acontecer em uma veia, pode ocorrer um processo inflamatório local com inchaço e o paciente apresentar dor. Nestes casos, o principal risco é o deslocamento do coágulo para o pulmão”, alerta o médico.
Outra situação e de maior gravidade é quando o sangue coagula dentro de uma artéria importante, seja por uma doença devido a gorduras endurecidas nas paredes da artéria local (ateromatose) ou, em alguns casos, quando sai do coração devido a uma arritmia severa (fibrilação). “Na trombose arterial, por ela alimentar tecidos, como uma perna ou outra estrutura (o coração, por exemplo), o tratamento é mais emergencial e mais dramático, pois a isquemia pode levar a perda do todo ou parte do que está sendo alimentado”, informa.
O médico também explica que, no caso de uma trombose, seja venosa ou arterial dos membros inferiores, considerada a mais comum, o principal sintoma é a dor na perna. “Além disso, quando as artérias são afetadas, como o sangue não chega aos pés, estes ficam mais frios do que o restante do corpo. Em casos mais graves, a parte final da perna começa a adquirir uma coloração azulada, sinal do pouco oxigênio, e no pior cenário, ela começa a sofrer necrose, que é a morte dos tecidos”, ressalta.
Muitos casos de trombose venosa ocorrem em pessoas que fazem viagens longas de avião ou permanecem muito tempo paradas numa mesma posição, sejam sentadas ou em pé. Para prevenir esses casos, o Dr. Nostradamus frisa a recomendação de usar meias elásticas de compressão, realizar atividade física com regularidade, boa hidratação, manutenção do peso e mobilidade durante o dia (no trabalho ou em casa).
“Em uma trombose venosa, só ocorre a amputação do membro (fato raríssimo) quando todas as veias importantes da perna ficam interrompidas devido à trombose. Apesar da trombose arterial ser mais comum na perna, também pode ocorrer em outras partes do corpo, sendo as mais preocupantes nas carótidas (artérias que irrigam o cérebro) e nas coronárias (coração). A trombose venosa deve ser tratada com os cuidados e atenção devidos e seu principal risco é a embolia pulmonar”, alerta o médico.
Conheça os fatores de risco da trombose venosa e seus sintomas:
Fatores de risco:
- Aumento excessivo de peso na gravidez;
- Uso de anticoncepcionais com estrogênio em doses elevadas;
- Cirurgias ou fraturas recentes com longo período de imobilização;
- Passar muito tempo na mesma posição, como em caso de viagens longas ou trabalhos em casa ou no escritório prolongados;
- Hereditariedade (trombofilia);
- Obesidade;
- Tabagismo
Sintomas:
- Uma dor diferente da dor da cirurgia realizada;
- Vermelhidão ao longo da perna;
- Inchaço na perna;
- Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo;
- Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio;
- Tosse com sangue;
- Dor no peito ou nas costas.
O diagnóstico de trombose venosa é geralmente estabelecido pelo exame de ecografia vascular com doppler (ultrassom com doppler) e a embolia de pulmão pela tomografia ou cintilografia pulmonar. O tratamento normalmente é feito por meio de anticoagulante injetável ou oral de forma imediata, com repouso obrigatório na sua fase inicial. É importante que a pessoa sempre consulte um médico angiologista para o tratamento adequado.
Sobre a Diagnoson a+
A Unidade Diagnoson a+, localizada no bairro Pituba, em Salvador (BA), é resultante da sinergia de duas marcas do Grupo Fleury, a a + Medicina Diagnóstica, com tradição em análises clínicas, e a Diagnoson, reconhecida em exames de imagem. Isso permite aos clientes usufruir uma ampla gama de exames em um único lugar. A unidade conta com um portfólio de serviços abrangente, que, além dos testes laboratoriais, inclui ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, equipamentos para a realização de exames de densitometria, medicina nuclear (PET-CT), ecocardiograma, mamografia, análise de holter, teste ergométrico, colonoscopia e outros. Sempre em busca de avanços que ofereçam conforto e tranquilidade aos clientes, a Diagnoson a+, junto com o Fleury Genômica, inaugurou recentemente a plataforma online exclusiva de Genômica. Acesse e conheça o Fleury Genômica: www.fleurygenomica.com.br. Site Diagnoson a+: http://www.diagnosonamais.com.br
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