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Outubro Rosa: como identificar e prevenir o câncer de colo de útero


O movimento Outubro Rosa é uma oportunidade especial para relembrar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e também do câncer de colo de útero.

Segundo a Dra. Fernanda Nassar, médica ginecologista, especialista em Cirurgia íntima a Laser, a melhor forma de identificação é realizando o exame preventivo, o Papanicolau, que deve ser realizado anualmente, principalmente para mulheres com vida sexual ativa ou a partir dos 25 anos. “Este exame simples é capaz de detectar alterações nas células do colo do útero antes que se transformem em câncer. Prevenir envolve também a vacinação contra o HPV, que é uma das principais causas do câncer de colo de útero. A detecção precoce faz toda a diferença no sucesso do tratamento, e o meu papel é garantir que você se sinta segura e informada ao cuidar da sua saúde íntima”, destaca a médica.

Dra. Fernanda Nassar explica que a principal causa do câncer de colo de útero é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, que é transmitido pelo contato sexual. “A maioria das pessoas vai entrar em contato com o HPV em algum momento da vida, mas nem todas desenvolvem câncer, já que o sistema imunológico costuma eliminar o vírus. Entretanto, em alguns casos, o vírus pode causar alterações nas células do colo do útero, o que pode evoluir para o câncer se não houver acompanhamento médico regular. Por isso, a prevenção é fundamental, e eu estou aqui para guiá-la em todas as etapas desse cuidado”, completa.

 

Em estágios iniciais, o câncer de colo de útero pode não apresentar sintomas, o que reforça a importância dos exames regulares. Quando os sintomas aparecem, eles podem incluir sangramento vaginal fora do período menstrual, dor durante as relações sexuais, corrimento vaginal com odor ou cor incomuns e dor pélvica. Caso você note algum desses sinais, é importante buscar uma avaliação médica o quanto antes.

O tratamento vai depender do estágio em que a doença é diagnosticada. Em estágios iniciais, o tratamento pode incluir cirurgia para remover o tecido afetado. Em casos mais avançados, pode ser necessário combinar cirurgia com radioterapia e quimioterapia. Cada caso é único, e o tratamento é sempre individualizado.

"A principal forma de prevenção é o autocuidado: realizar exames periódicos, como a mamografia e o Papanicolau, manter hábitos saudáveis e, no caso do colo de útero, tomar a vacina contra o HPV. Este mês é um convite para você se cuidar, e eu estarei aqui, à disposição, para tirar todas as suas dúvidas e realizar uma avaliação completa”, finaliza.

Fonte:

Dra. Fernanda Nassar

Médica ginecologista, especialista em Cirurgia íntima a Laser 

@drafernandanassar

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