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Em setembro, inflação oficial da Região Metropolitana de Salvador acelera e vai a 0,28%

 Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação (ou custo de vida), calculado pelo IBGE, ficou em 0,28% na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

O indicador acelerou (aumentou mais) frente a agosto (quando havia sido 0,03%), ficando também acima do verificado em setembro de 2023 (0,05%) e sendo o mais elevado para um mês de setembro, na RMS, em três anos, desde 2021 (1,11%).

Ainda assim, a inflação de setembro na RM Salvador foi a 5ª mais baixa entre os 16 locais pesquisados separadamente no país e bem menor do que a registrada no Brasil como um todo, onde o IPCA ficou em 0,44%.

Todos os locais tiveram altas no mês, liderados por Goiânia/GO (1,08%), RM Curitiba/PR (0,77%) e Rio Branco/AC (0,75%). Os menores índices foram os de Aracaju/SE (0,07%) e os das RMs Recife/PE (0,17%) e Belém/PA (0,18%).

Com o resultado de setembro, o IPCA da RM Salvador acumula alta de 2,96% nos nove primeiros meses de 2024. Segue abaixo do índice nacional (3,31%) e é o 5º mais baixo entre os 16 locais pesquisados – empatado com o da RM Rio de Janeiro/RJ. Também continua abaixo do registrado no mesmo período de 2023 (3,49%) e é a menor inflação acumulada, na RMS, em quatro anos: desde 2020, primeiro ano da pandemia (quando o acumulado tinha sido 1,71%).

Nos 12 meses encerrados em setembro, a inflação na RM Salvador acumula alta de 3,95%, acelerando em relação ao índice de agosto (que havia sido 3,86%), mas ficando abaixo do acumulado para o mesmo período em 2023 (que tinha sido de 3,71%). Também segue menor do que o acumulado no Brasil como um todo (4,42%) e é o 11º índice entre os 16 locais pesquisados.

O quadro a seguir mostra o IPCA para o Brasil e as áreas pesquisadas, no mês, no acumulado no ano e nos 12 meses encerrados em setembro de 2024.

Tabela

Descrição gerada automaticamente

Inflação de setembro na RMS foi puxada pela alta nos preços da habitação (2,38%), sobretudo da energia elétrica (5,98%) e do gás de botijão (2,84%)

A inflação de setembro na Região Metropolitana de Salvador (0,28%) foi resultado de altas nos preços em 5 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA.

As despesas com habitação tiveram o maior aumento médio, 2,38% - o mais intenso para um mês de setembro desde 2021 (quando o IPCA do grupo tinha sido 2,71%). Também exerceram a principal contribuição para a alta da inflação de setembro na RM Salvador, puxadas fortemente pela energia elétrica (5,98%), item que individualmente mais elevou o custo de vida, e pelo gás de botijão (2,84%), segunda maior pressão inflacionária individual.

A mudança de bandeira tarifária da energia elétrica, de verde em agosto para vermelha patamar um em setembro, por causa do baixo nível dos reservatórios, foi o principal motivo para o aumento do item. A bandeira vermelha patamar um acrescenta R$ 4,46 aproximadamente a cada 100kwh consumidos.

Com o terceiro maior aumento no mês, as despesas com saúde e cuidados pessoais (0,36%) deram a segunda contribuição mais importante para a alta da inflação de setembro, na RMS. O grupo foi puxado com mais força pelas variações dos planos de saúde (0,58%) e do perfume (1,05%).

Por outro lado, dentre os quatro grupos de produtos e serviços com deflação (queda média de preços) em setembro, os destaques, em termos de contribuição para segurar o IPCA na RM Salvador, ficaram com alimentação e bebidas (-0,26%) e transportes (-0,23%), respectivamente.

Os alimentos mostraram sua terceira deflação consecutiva (já haviam registrado queda média de preços em julho, -0,67%, e agosto, -1,44%), com recuos tanto nos produtos comprados para consumo em casa (-0,29%) quanto na alimentação fora (-0,19%). No primeiro caso, a cebola (-33,87%, a queda de preço mais intensa entre todos os produtos e serviços pesquisados para calcular a inflação), a batata-inglesa (-13,53%), a banana-da-terra (-9,77%), a batata-doce (-13,26%) e o tomate (-8,50%) foram as influências mais fortes.

Dos 10 produtos e serviços cujos preços mais diminuíram em setembro, na RMS, 9 foram alimentos, liderados por cebolarepolho (-13,65%) e batata-inglesa. A única exceção nesse grupo veio do cinema, teatro e concertos (-14,05%).

Dentre as despesas do grupo transportes, a queda nos preços que mais contribuiu para segurar o IPCA de setembro veio dos combustíveis (-2,32%), com mais força da gasolina (-2,32%), mas influenciada também pelo etanol (3,19%).

Tabela

Descrição gerada automaticamente

INPC da RM Salvador volta a aumentar em setembro e fica em 0,27%

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Região Metropolitana de Salvador ficou em 0,27%. O índice voltou a registrar alta, após ter recuado em agosto (-0,09%). Ainda assim, ficou abaixo do resultado do Brasil como um todo (0,48%), sendo o 4º menor entre os 16 locais investigados.

O INPC mede a inflação para as famílias com menores rendimentos, de 1 a 5 salários mínimos, sendo a pessoa responsável pelo domicílio assalariada.

No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o INPC da RM Salvador acumula alta de 2,66%, ficando abaixo do índice do Brasil como um todo (3,29%) e sendo o menor entre os 16 locais investigados. Nos 12 meses encerrados em setembro, ficou em 3,50%, também inferior ao nacional (4,09%) e o 2º menor.

Outras informações estão disponíveis na Agência IBGE Notícias.

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