Em agosto de 2024 , as vendas do varejo na Bahia registraram aumento de 1,3% frente a julho, sustentando um segundo resultado positivo c...
Em agosto de 2024, as vendas do varejo na Bahia registraram aumento de 1,3% frente a julho, sustentando um segundo resultado positivo consecutivo (haviam crescido 0,8% de junho para julho) nessa comparação livre de influências sazonais (que desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais etc.).
A Bahia teve o 3º maior avanço das vendas entre os estados brasileiros, abaixo apenas dos registrados em Roraima (2,2%) e Ceará (2,1%), e um resultado bem acima do nacional, onde houve variação negativa entre julho e agosto (-0,3%). Dentre as 27 unidades da Federação, 10 viram as vendas do varejo aumentarem entre julho e agosto.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
Na comparação de agosto/24 com agosto/23, o resultado das vendas do varejo na Bahia também seguiu positivo (7,9%), contabilizando o 22º crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior (mantém-se em alta desde novembro/22). Foi o 7º aumento mais expressivo entre os estados, ficando acima do índice nacional (5,1%). Das 27 unidades da Federação, 26 tiveram altas nessa comparação, lideradas por Amapá (23,1%), Paraíba (19,9%) e Tocantins (15,2%).
Com os resultados do mês o comércio varejista da Bahia teve, de janeiro a agosto de 2024, um crescimento acumulado de 8,1% nas vendas, frente ao mesmo período do ano anterior, mantendo o 5º maior aumento acumulado entre os 27 estados, ficando acima do registrado no país como um todo (5,1%). Dos 27 estados, 26 mostraram resultados positivos nessa comparação, liderados por Amapá (21,0%), Paraíba (12,0%) e Tocantins (11,0%).
Nos 12 meses encerrados em agosto, as vendas do varejo baiano também sustentam o 5º melhor resultado do país, com crescimento acumulado de 7,0%, superior ao indicador nacional (4,0%). Amapá (11,9%), Tocantins (10,3), Maranhão (8,6%) e Ceará (8,6%) apresentaram os melhores resultados nessa comparação, em que todas as 27 unidades da Federação mostram crescimento.
Em agosto, vendas cresceram em 6 das 8 atividades do varejo baiano, e resultado geral foi puxado mais uma vez pelos supermercados (11,5%)
Em agosto, na Bahia, 6 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis, material de construção e atacado de alimentos) registraram aumentos nas vendas, frente ao mesmo mês de 2023.
Houve quedas apenas nas vendas de combustíveis e lubrificantes (-3,7%, 4ª consecutiva) e livros, jornais, revistas e papelaria (-24,6%, 19º recuo seguido).
Assim como já vem ocorrendo mês a mês, em todo o ano de 2024, os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,5%) foram o segmento que mais influenciou positivamente o resultado geral do varejo baiano em agosto. A atividade registrou a terceira maior taxa de crescimento, mas tem o maior peso na estrutura do varejo restrito no estado. Este foi o 15º avanço consecutivo nas vendas dos supermercados na Bahia.
A segunda principal influência positiva na alta do varejo baiano, em agosto, também repetiu julho e veio dos tecidos, vestuário e calçados (8,5%), que tiveram a quarta maior taxa de crescimento. A atividade cresceu pelo quinto mês consecutivo.
As vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registraram a maior taxa de crescimento, em agosto, na Bahia, como já tinham feito em julho (14,8%, a 17ª alta mensal consecutiva).
Vendas do varejo ampliado baiano também crescem tanto frente a julho/24 (0,6%), quanto em relação a agosto/23 (7,2%)
Em agosto de 2024, as vendas do comércio varejista ampliado baiano apresentaram crescimento de 0,6% frente a julho, na série livre de influências sazonais. Foi o primeiro resultado positivo, após três quedas consecutivas nessa comparação, e o 7º melhor do país no mês, acima do índice nacional, que recuou (-0,8%).
Na comparação com agosto de 2023, as vendas do varejo ampliado baiano também tiveram alta (7,2%), crescendo pelo 15º mês consecutivo, com o 12º melhor resultado entre os 27 estados e acima do país como um todo (3,1%).
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), entre as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
Frente a agosto de 2023, duas das três atividades viram suas vendas aumentarem: veículos (18,2%, 5º crescimento seguido) e material de construção (7,8%, 15º crescimento seguido). Por outro lado, o atacado de alimentos (-4,9%) voltou a registrar queda no estado, após ter avançado em julho.
No acumulado de janeiro a agosto de 2024, as vendas do varejo ampliado baiano cresceram 7,8%, ficando acima do índice nacional (4,5%) e sendo o 7º maior avanço entre os estados. Nos 12 meses encerrados em agosto, acumulam alta de 6,9%, também acima do Brasil como um todo (3,7%) e apresentando o 8º melhor resultado entre as 27 unidades da Federação.
Outras informações estão disponíveis na Agência IBGE Notícias.
Nenhum comentário