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Brasil avança em índice de liberdade de expressão nas Américas, mas região vive ‘restrição generalizada’

A edição de 2024 do Índice Chapultepec, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), revelou uma situação preocupante: nenhum dos 22 paíse...

A edição de 2024 do Índice Chapultepec, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), revelou uma situação preocupante: nenhum dos 22 países das Américas analisados alcançou pontuação suficiente para figurar na faixa “com liberdade de expressão“, ao contrário do que ocorreu nos três últimos anos.

A média regional ficou pelo segundo ano consecutivo abaixo de 50 pontos – 48,18, em um total máximo de 100 pontos. O Chile ficou em primeiro lugar na lista.

O Brasil, no entanto, mereceu um destaque positivo no relatório, divulgado na semana passada durante a Assembleia Anual da SIP, tendo avançado duas posições na lista em relação a 2023 e saído do bloco “com restrições” em que estava ano passado. 

Com 66,5 pontos, o país está agora em quinto lugar geral, entre as nações consideradas “com baixa restrição”. Em 2020 e 2021, ocupou a 19ª posição.

Os que obtiveram pontuação melhor do que a do Brasil foram Chile, República Dominicana, Canadá e Estados Unidos.

Uruguai, Jamaica e Panamá também estão na mesma faixa de baixa restrição. 

Gráfico índice Chaputelpec de liberdade de expressão e imprensa nas Américas

O Índice Chapultepec, criado pela SIP em 2020, coordenado por acadêmicos da Universidade Católica Andrés Bello na Venezuela, conta com o apoio de uma rede de especialistas nos 22 países. 

Para obter os resultados, foram consultadas 168 pessoas, entre jornalistas, editores, especialistas acadêmicos e ativistas.

Elas ofereceram suas percepções sobre aspectos como liberdade de expressão dos cidadãos e ações dos Estados para conter violência e impunidade de crimes contra jornalistas no período entre agosto de 2023 e agosto de 2024. 

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