No Brasil, excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o tipo mais incidente entre as mulheres em todas as regiões, com ...
No Brasil, excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o tipo mais incidente entre as mulheres em todas as regiões, com as maiores taxas observadas nas regiões Sul e Sudeste. Para cada ano do triênio 2023-2025, foram estimados 73.610 novos casos de câncer de mama, o que corresponde a uma taxa de incidência de 66,54 casos por 100.000 mulheres (INCA, 2022). Na região Nordeste, os números são de 52,20 casos para cada 100 mil mulheres.
- Mamografia: indicada principalmente para mulheres a partir dos 40 anos, é o principal exame de rastreamento para o câncer de mama. Em casos de histórico familiar ou outros fatores de risco, pode ser iniciada antes dos 40.
- Ultrassonografia de Mama: geralmente indicada para mulheres mais jovens, com menos de 40 anos, ou como exame complementar à mamografia em pacientes com mamas densas.
- Ultrassonografia Transvaginal: utilizada para avaliar o útero, ovários e trompas de falópio, é importante para identificar alterações ginecológicas, como cistos, miomas e cânceres ginecológicos.
- Densitometria Óssea: embora não seja indicada anualmente para todas as mulheres, pode fazer parte do check-up para avaliar a densidade óssea, principalmente após a menopausa, ajudando a prevenir e tratar a osteoporose.
- Ultrassonografia Abdominal: em algumas situações, pode ser recomendada para avaliar órgãos abdominais, como fígado, rins, vesícula biliar e pâncreas, sendo útil no diagnóstico de alterações nessas regiões.
- Ressonância Magnética de Mama: utilizada em casos específicos, como em mulheres com alto risco de câncer de mama, pode ser indicada como exame complementar à mamografia e ultrassonografia.
- Mamografia: é o exame mais utilizado para o rastreamento e diagnóstico inicial de câncer de mama. Ele pode detectar microcalcificações e outras alterações suspeitas que podem indicar a presença de câncer, mesmo antes de serem palpáveis.
- Ultrassonografia de Mama: geralmente indicada como exame complementar à mamografia, especialmente em mulheres com mamas densas, ajuda a diferenciar entre lesões sólidas (como tumores) e císticas (como cistos).
- Ressonância Magnética de Mama: utilizada em casos específicos, como em mulheres com alto risco para câncer de mama (histórico familiar, mutações genéticas BRCA1 ou BRCA2), ou para avaliar lesões suspeitas detectadas por outros exames. O exame oferece alta sensibilidade na detecção de tumores e pode ser útil em casos de mamas densas ou de difícil interpretação.
- Biópsia: após a identificação de uma alteração suspeita nos exames de imagem, a biópsia é realizada para confirmar se a lesão é maligna ou benigna. Existem diferentes tipos de biópsia, como biópsia com agulha fina (PAAF), biópsia core (agulha grossa) e biópsia cirúrgica.
- Tomossíntese (Mamografia 3D): é a tecnologia mais recente e que permite a reconstrução tridimensional da mama. A tomossíntese pode melhorar a detecção de câncer, especialmente em mulheres com mamas densas, ao reduzir sobreposições de tecidos.
- PET-CT: em casos específicos e avançados, o PET-CT pode ser usado para detectar metástases (propagação do câncer para outras partes do corpo) ou avaliar a resposta ao tratamento.
- Exame Físico das Mamas: embora não seja um exame de imagem, o autoexame e o exame físico feito por um profissional de saúde são importantes para identificar possíveis alterações que possam indicar a presença de um tumor.
- Autoexame e autoconhecimento: estar atenta a alterações nas mamas e conhecer seu corpo.
- Consultas regulares: visitar o ginecologista ou mastologista regularmente.
- Exames de rastreamento: iniciar mamografias a partir dos 40 anos ou antes, se houver histórico familiar, e complementar com ultrassonografia ou ressonância magnética, se indicado.
- Estilo de vida saudável: praticar atividade física, manter uma dieta equilibrada, evitar álcool e não fumar.
- Histórico familiar: informar o médico sobre histórico de câncer e considerar testes genéticos.
- Amamentação: quando possível, amamentar, pois isso pode reduzir o risco.
- Conscientizar e educar a população sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama;
- Fornecer informações sobre a saúde das mamas, destacando a relevância da mamografia como ferramenta de diagnóstico;
- Promover a melhoria da qualidade de vida das mulheres, incentivando cuidados preventivos;
- Reduzir o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento, aumentando as chances de sucesso terapêutico.
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