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Como a energia solar pode auxiliar no combate à pobreza energética?


 O termo “pobreza energética” vai além da simples falta de acesso à energia elétrica. Ele engloba também a qualidade desse acesso e o custo. E é nesse ponto que o Brasil enfrenta um desafio considerável. 

Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, com dados de 2022, revela que o país possui um gasto com energia elétrica mais elevado entre as 34 nações analisadas. Em média, uma família brasileira desembolsa cerca de R$ 120 por mês com essa conta naquele ano.

Outra pesquisa realizada pelo Instituto Pólis, divulgada em 2021, revisitou a gravidade da situação nessas comunidades, onde o fornecimento de energia é frequentemente instável e as interrupções são comuns, impactando a vida dos moradores. Aponta-se ainda que mais de 45% dos lares de menor renda enfrentaram dificuldades para pagar a conta de luz. 

Em um país com dimensões continentais como o Brasil, a desigualdade energética se manifesta de diversas formas. Enquanto em algumas regiões há debates sobre a modernização da rede elétrica, em outras, famílias comprometem uma parcela significativa de sua renda apenas para manter as luzes acesas.

Entenda quais são os principais desafios

A Tarifa Social de Energia, embora seja uma iniciativa importante para auxiliar famílias de baixa renda, apresenta desafios que limitam seu alcance e eficácia. O desconto de apenas 10% para o consumo entre 101 kWh e 220 kWh, faixa que abrange inúmeras famílias, mostra-se insuficiente para aliviar o peso da conta de luz.

O consumo médio de uma residência com quatro pessoas ultrapassa esse índice, evidenciando a necessidade de revisar os valores que podem ser abatidos. É fundamental questionar a equidade do sistema. 

O custo dos subsídios, em última análise, é repassado a todos os consumidores. Essa dinâmica gera questionamentos sobre a justiça social, uma vez que as famílias de baixa renda recebem um benefício financiado por todos, inclusive por aqueles que não usam o auxílio.

Conexões irregulares, conhecidas como “gatos”, representam outro desafio. Mesmo que seja uma prática ilegal, reflete a dificuldade de muitas famílias em arcar com os custos da energia elétrica. A criminalização dessa prática não resolve o problema, sendo indispensável buscar soluções que garantam o acesso à energia de forma regular e segura para todas as famílias. 

Energia solar pode ser um dos caminhos para solucionar a pobreza energética? 

A energia solar, segunda maior fonte de energia do país, impulsionada por investimentos que ultrapassaram R$ 33 bilhões no primeiro semestre de 2023, posiciona o Brasil como um dos líderes mundiais em empregos no setor solar. Esses dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica evidenciam o crescente interesse e o potencial econômico de energias renováveis no país.

Representando uma das fontes de energia mais promissoras e sustentáveis do mundo, ao converter a energia solar em eletricidade, é possível gerar energia limpa e renovável, a dependência de combustíveis fósseis e os impactos das mudanças climáticas são reduzidos. Um dos principais atrativos da energia solar é a capacidade de produzir energia de forma limpa e silenciosa, sem emitir gases do efeito estufa. 

Além de preservar os recursos naturais, a energia solar é uma fonte inesgotável, garantindo um suprimento contínuo de energia para as futuras gerações. As vantagens também são econômicas, os consumidores podem reduzir em até 90% os custos com energia elétrica. O financiamento para energia solar é uma alternativa inteligente e acessível para quem tem em vista reduzir custos com energia elétrica, sem precisar de um grande desembolso inicial, com taxas e prazos conforme o orçamento das famílias. 

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