Pexels Embora adotar um gato seja uma experiência gratificante, é preciso ter alguns cuidados antes de levar o novo pet para casa. Além de p...
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Embora adotar um gato seja uma experiência gratificante, é preciso ter alguns cuidados antes de levar o novo pet para casa. Além de preparar o ambiente, o tutor deve considerar os gastos com a saúde do animal. Seja oferecendo alimentos de qualidade ou fazendo visitas frequentes ao veterinário, é necessário um planejamento financeiro antes de considerar a adoção.
Além disso, apesar dos gatos serem considerados animais mais independentes, eles demandam diversos outros cuidados que devem ser considerados antes da adoção.
Responsabilidade a longo prazo
Os gatos possuem uma longevidade de aproximadamente 15 anos, portanto, ao adotar um animal, é necessário compreender que o compromisso será a longo prazo. Ao planejar viagens longas sem o animal ou mesmo mudanças para uma nova casa, por exemplo, será preciso incluir e considerar as necessidades do animal no planejamento.
Além disso, mudanças na rotina da casa ou na vida do tutor devem ser gradualmente introduzidas para minimizar o estresse do gato e facilitar a adaptação a novos ambientes ou situações. Ter consciência desses aspectos ajuda a estabelecer uma relação de cuidado responsável e duradouro com o animal de estimação.
Planejamento com despesas
Assim como outros pets, os gatos demandam custos com equipamentos para casa, preparação do ambiente, visitas regulares ao veterinário e vacinas. Além disso, ao planejar as despesas e verificar se há a possibilidade da adoção, é necessário considerar que os animais podem ter imprevistos relacionados à saúde, gerando um custo ainda maior para o tutor.
Ao optar pela adoção, também é preciso considerar os gastos frequentes com o animal. Oferecer alimento de boa qualidade é fundamental para manter a saúde do felino. Além disso, a areia é um recurso que necessita de substituição frequente.
Socialização é necessário
Apesar dos gatos exigirem menos atenção dos tutores em relação a outros animais, eles ainda precisam de socialização e estímulo para não se tornarem animais deprimidos. Por isso, os gatos não devem ser deixados sozinhos por longos períodos, como durante viagens.
Isso pode envolver encontrar um cuidador confiável ou um hotel para animais, garantindo que o gato receba os cuidados adequados na ausência do tutor. Além disso, quando os tutores estão em casa, é necessário dedicar algum tempo para brincar com o animal, fazer carinho ou apenas ficar no mesmo ambiente.
Preparação do ambiente
Os gatos são animais exploradores, por isso, é essencial tornar a casa um local seguro antes mesmo de adotar o animal. Colocar tela em janelas e impossibilitar o acesso a ambientes externos não controlados, como a rua, é fundamental para manter o gato livre de doenças e ferimentos.
Utensílios como taças e copos de vidro, vasos de plantas e outros objetos que podem quebrar ou ser danificados devem ser guardados em locais fechados, evitando que o gato os derrube e se machuque.
Além disso, incluir brinquedos e arranhadores permitirá que o gato gaste suas energias em um ambiente enriquecedor. Também é preciso reservar um espaço para a alimentação do animal, com comedouro para gatos e bebedouro. Os gatos dependem ainda de caixa de areia para fazer suas necessidades, sendo necessário que o ambiente destinado a isso seja longe do local de alimentação.
Considere outros animais que já estão no espaço
Como animais territorialistas, é essencial fazer a adaptação entre o novo gato e os demais pets que já estão na casa. Manter o gato isolado inicialmente e introduzir pequenos objetos do cotidiano dos outros animais permite que ambos sintam o cheiro e se acostumem gradualmente com a nova companhia. Esse período de introdução gradual ajuda a reduzir conflitos territoriais e permite que os animais estabeleçam uma convivência harmoniosa ao longo do tempo.
Por fim, é importante considerar que cada gato possui uma personalidade única. Assim, é comum que animais possam conviver bem no mesmo espaço sem necessariamente interagirem frequentemente. Respeitar o espaço pessoal de cada animal e observar suas interações pode ajudar a identificar sinais de conforto ou desconforto, facilitando ajustes conforme necessário para garantir o bem-estar de todos os pets da casa.
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