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Médicos e engenheiros podem se dar bem na Espanha


Os brasileiros que desejam trabalhar fora do país podem ter mais facilidade de realizar o sonho na Espanha. Pesquisas mostram que as oportunidades de emprego no país europeu estão cada vez mais frequentes para profissionais imigrantes. Entre as áreas mais requisitadas e bem remuneradas, estão a medicina e a engenharia. 


Mas para conquistar uma vaga internacional, é preciso estar preparado. Além de saber como encontrar as oportunidades e elaborar um currículo atrativo, os candidatos brasileiros precisam aprender espanhol para negócios e ficar atentos às documentações necessárias. 


Informações divulgadas no “Estudo do Observatório Espanhol de Engenharia de 2022” mostram que a empregabilidade para engenheiros é alta no país. Dos 750 mil profissionais, 96,3% trabalham na área de formação, o que inclui engenharia industrial, engenharia informática, engenharia agrícola, entre outras. 



Para manter o sistema público em funcionamento, há uma frequente demanda por profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos, sobretudo, em cidades mais movimentadas, como Madri, Barcelona e Valência.

Salários mais altos


Além da empregabilidade, os brasileiros também que desejam trabalhar fora do país também são motivados pela possibilidade de remunerações mais altas. O pagamento na Espanha é feito em euro, moeda que equivale a R$ 5,40.

 

Segundo matéria publicada no jornal espanhol El Cronista, as áreas que costumam receber uma remuneração mais alta na Espanha exigem, entre outros requisitos, o diploma universitário e uma boa comunicação. O setor de Tecnologia da Informação e Telecomunicações aparece na lista dos mais bem remunerados, com um salário bruto médio anual de € 32.520. 


Outras oportunidades com bons salários são para analista de negócios, agente imobiliário, arquiteto de sistemas, arquiteto de software, diretor de cibersegurança, designer de banco de dados e diretor financeiro. 


O que é preciso para trabalhar na Espanha?


Para trabalhar na Espanha, o profissional precisa, antes de mais nada, ter conhecimento na língua nativa, que é o espanhol. A habilidade, além de ajudá-lo a se comunicar durante a estadia no país, será fundamental para exercer as funções no ambiente de trabalho. 


Para aqueles que pretendem atuar no ambiente corporativo, realizar um curso de idiomas voltado para negócios é uma alternativa. Durante as aulas, o estudante tem contato com palavras e expressões que costumam ser utilizadas dentro desses espaços. 


Após a matrícula em um curso de idiomas, o passo seguinte consiste em procurar oportunidades no mercado de trabalho espanhol. A recomendação é que a procura seja feita ainda no Brasil, em sites especializados. Entre os mais conhecidos, estão Infojobs, Infoempleo, Indeed e o Jooble. Além disso, o LinkedIn também pode ser usado para essa finalidade, mas é importante lembrar de manter o perfil atualizado.


O currículo do candidato deve estar adaptado para o formato do país. Na Europa, é comum utilizar o Europass, que pode ser preenchido on-line, por meio da ferramenta gratuita da União Europeia. 


Também pode ser necessário o envio de uma carta de apresentação, junto ao currículo, para se candidatar às vagas de emprego. Ao elaborar o documento, é importante mostrar motivação e desejo pela oportunidade, além de deixar claro que é um candidato com o conhecimento adequado para o cargo. 


Uma exigência para trabalhar na Espanha é ter a autorização de trabalho, que costuma ser obtida por meio de visto ou pela nacionalidade europeia. Entre os documentos que também costumam ser solicitados estão o Número de Identificação de Estrangeiro (NIE) e o registro na Seguridad Social


Ao embarcar para a Espanha, o profissional deve ter em mente que, no controle de imigração, os policiais de fronteira poderão questionar o motivo da viagem, o período que se deseja permanecer no país e o quanto de dinheiro se está levando. Para evitar transtornos, o ideal é ter as informações anotadas ou impressas para responder o que for solicitado. 


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