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Caminhar por uma floresta nativa bem preservada pode ser uma experiência revigorante não apenas pelo contato com a vegetação em si e pela oportunidade de absorver um ar tão puro. A imensidão verde nos dá uma dimensão da riqueza da biodiversidade e nos conforta por saber que aquele é um habitat protegido para a sobrevivência de tantas espécies de plantas e animais. Ainda que não se possa avistá-los a qualquer momento – porque eles saem mais para se alimentar no raiar do dia ou no cair da noite – os animais estão ali, cumprindo o maravilhoso ciclo da vida, contribuindo diretamente para que a vegetação se renove.
Nesse emaranhado de vida pujante sob as mais diversas formas, as florestas, pelo simples existir, representam um valioso acervo de informações para a ciência, especialmente a medicina, e, portanto, para toda a sociedade. Aí reside, também, a importância de que ambientes como estes sejam convertidos em reservas naturais do patrimônio natural – as chamadas RPPNs, que são unidades de conservação criadas por iniciativa de seus proprietários, em caráter de perpetuidade, com o compromisso de zelar pela conservação biológica, destinando-a para pesquisas científicas, fins turísticos ou de educação ambiental.
O Brasil possui atualmente, pelo menos, 1.024 RPPNs. Quatro delas, por exemplo, pertencem à Bracell Bahia e estão localizadas em áreas de mata atlântica, sendo três no município de Esplanada e uma, a RPPN Lontra, que abrange os municípios de Entre Rios e Itanagra, no litoral norte do estado. Juntas, respondem pela manutenção de 3.080 hectares que integram os mais de 97.000 hectares de áreas destinadas pela empresa à preservação e conservação ambiental. Para efeito de comparação, cada hectare equivale a um campo de futebol.
Como empresa do setor de base florestal, cultivando eucaliptos para suprir sua fábrica de celulose solúvel no Polo Industrial de Camaçari, a Bracell assume importante papel ao investir na conservação e pesquisa de suas RPPNs, especialmente a Lontra, com 1.377 hectares reconhecida como a maior unidade do gênero no litoral norte e o único posto avançado de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) pertencente a uma empresa privada.
Outras organizações e instituições também são proprietárias e mantenedoras de RPPNs importantes na Bahia e não há qualquer espécie de “concorrência” nisso. Quanto mais reservas, mais fontes de pesquisa, mais são as oportunidades de turismo qualificado para a educação ambiental, mais espécies de animais e plantas com habitats conservados e menos sujeitos a ameaças de desmatamento e caça. Neste sentido, elas são particulares apenas quanto à manutenção, mas universais pelos benefícios para a humanidade.
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