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O que significa “Mobile first”?


Foi-se o tempo quando a única maneira de nos comunicarmos digitalmente era apenas por meio de grandes e imóveis máquinas. Hoje em dia, as pessoas estão com smartphones em mãos a praticamente todo momento, podendo, inclusive, trabalhar ou estudar em qualquer local com esses dispositivos menores e práticos. Afinal, enquanto antes os celulares eram usados apenas para fazer ligações, hoje são de fato “minicomputadores” nas palmas de nossas mãos, fornecendo infinitas possibilidades.


Isso significa que as mídias tradicionais perdem cada vez mais seu poder sobre nossa atenção, enquanto passamos cada vez mais tempo em nossos dispositivos móveis — seja no transporte público, no trabalho, na escola ou até mesmo em casa. Uma pesquisa da ferramenta Exploding Topics mostrou que mais de 55% do tráfego de websites vem de dispositivos móveis e que 92.3% dos usuários acessam a internet por meio de dispositivos móveis. Desse modo, o conceito de “mobile first” vem sendo cada vez mais priorizado no marketing digital e em qualquer projeto de arquitetura virtual. 


“Mobile first” diz respeito a uma abordagem de design e desenvolvimento que prioriza a experiência de usuários em dispositivos móveis, seguindo a crescente migração para esses tipos de mídia. Ou seja, nesses casos, sites e ferramentas são arquitetados primeiro de forma a funcionar em aparelhos mobile. Em seguida, são realizadas adaptações para desktop ou outras plataformas — o oposto do que era feito antigamente. A maioria dos sites hoje em dia, como os de agências de marketing SEO, já adotaram esse modelo. Afinal, faz muito mais sentido investir nos principais modos pelos quais as pessoas se conectam atualmente para garantir mais visibilidade. 


O início do “mobile first”

A ideia foi apresentada pela primeira vez em 2009 por Luke Wroblewski em seu livro “Mobile First” (literalmente “dispositivos móveis em primeiro lugar”), em 2009. Nele, o autor — que já foi diretor de produto do Google e arquiteto digital do Yahoo! — trata da transição do desktop para o mobile e recomenda estratégias de design para dispositivos móveis. 


Antes desse movimento se popularizar, era comum abrir sites no celular e se deparar com péssimas formatações que muitas vezes impedia inclusive a interação com a página ou os elementos dela. Hoje isso é bem menos comum, porque empresas e desenvolvedores perceberam a necessidade dessa mudança — principalmente após o Google oficialmente adotar o modelo “mobile first” em 2018, tendo feito experimentos com a ideia desde cerca de 2016. 

Benefícios do “mobile first”

Para destacar a importância do “mobile first” para os negócios, por exemplo, vale a pena lembrar que o próprio Google prioriza mostrar sites com designs responsivos e adaptáveis que forneçam uma melhor experiência aos usuários. É claro que isso não significa que sites focados em desktop não aparecerão na busca, mas muito provavelmente não estarão no topo da lista — podendo até perder público para concorrentes.


Além disso, usuários que têm uma boa experiência em um site são muito mais encorajados a voltar. Pode ser muito frustrante não conseguir as informações necessárias ao acessar uma plataforma ou não conseguir realizar uma atividade simples, e isso pode levar muitas pessoas a simplesmente desistirem e procurarem uma alternativa. De uma perspectiva de imagem da marca isso também é importante, já que ter um site otimizado mostra certo cuidado e preparo.


Sites “mobile first” também tendem a ser mais ágeis, já que a otimização permite carregamento mais rápido das páginas. Isso é especialmente importante para dispositivos móveis, já que se o usuário está fora de casa, por exemplo, ele depende de dados móveis. 

Como implantar o “mobile first”?

Existem várias formas de atualizar sua presença online para torná-la mais adequada a dispositivos móveis, tanto na formatação e arquitetura digital quanto no conteúdo ou mídia publicado.


Primeiramente, no caso de sites, é essencial construí-los de forma que sejam fáceis de navegar em dispositivos móveis. É bom investir em um design responsivo, ou seja, que se adapte ao formato de cada mídia e cujos elementos funcionem bem, além de focar na otimização SEO.


Ter uma presença forte nas redes sociais também é indispensável, já que essas ferramentas fazem parte do dia a dia do público. Procure ter uma linguagem acessível, dinâmica e objetiva (seja em texto ou imagens); isso é essencial para garantir a atenção das pessoas e acompanhar o ritmo acelerado do público de hoje. 


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