Visitar os mesmos destinos em uma cidade turística pode ser cansativo, assim como ver resenhas sobre os mesmos lugares pode torná-los pouco atrativos. Para quem quer visitar Salvador, existem alguns destinos que fogem desse óbvio e proporcionam uma experiência diferente e com ares de descoberta.
Para começar a exploração, fugindo do tradicional roteiro turístico, há opções de fazer uma viagem totalmente diferente, começando pela chegada na cidade. Ao chegar no aeroporto de Salvador, é possível alugar um carro, facilitando a ida aos passeios de uma forma mais independente e à la Indiana Jones, procurando novos tesouros.
Vistas
Para quem curte a visitação por paisagens paradisíacas, há algumas ótimas opções. Uma maneira de conhecer várias delas é passando no trem grafitado que leva da Calçada até Paripe. O trajeto inclui 10 estações. Uma dica de moradores é a parada na Estação de Plataforma para um passeio de barco pela travessia Plataforma Ribeira, voltando para a Cidade Baixa.
Outra visita recomendada para turistas é o Porto dos Tainheiros, uma boa opção também para quem quer se dedicar ao turismo gastronômico. Durante este passeio, é possível apreciar as embarcações coloridas que param no mar da Ribeira e o vai e vem dos pescadores.
Para quem gosta de observar os fenômenos da natureza, a recomendação é a Ponta de Humaitá, de onde é possível admirar o pôr do sol. Do local, é possível ver Salvador de um lado e a Ilha de Itaparica de outro.
Não podem deixar de ser citadas as praias; mesmo sendo um “rolê” tradicional, há algumas delas que são pouco apreciadas por turistas. A Praia do Cantagalo é um dos pontos que é mais frequentado por moradores que tomam banho de mar ou fazem exercício, e o local conta com bares na beira da areia, para dar uma pausa nas atividades físicas.
Saindo dessa praia, há também a vista para o Forte de Mont Serrat. A estrutura foi construída entre 1583 e 1587, e é roteiro obrigatório para fãs de arquitetura.
Uma paisagem com vista incrível e próxima a outra praia é a Comunidade Solar do Unhão. O mar vizinho à comunidade é calmo e muito procurado pelos praticantes de stand up paddle; para quem alugar um automóvel, há ainda um estacionamento nas proximidades.
História e cultura
Passeio cultural com atrações artísticas? Tem também! O Lalá é um espaço multicultural com apresentações de músicos do cenário alternativo e também de outros artistas. Em fevereiro, no período da Festa de Yemanjá, o Lalá é palco de um cortejo que vai até a colônia de pescadores. A festividade também movimenta o local com dois dias de shows gratuitos.
No centro de Salvador, há outro ambiente cultural que movimenta o cenário artístico. No Largo 2 de Julho, tem o casarão escuro chamado de Espaço Cultural Casa Preta, que, além de histórico, abriga shows e peças de teatro.
O Solar do Unhão é outro espaço ideal para os amantes das artes. Lá está localizado o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), onde ficam o Parque das Esculturas e a Sala Rubem Valentim com obras do baiano.
As obras sobre a vida de mais uma baiana famosa podem ser admiradas em Salvador, no Largo de Roma. Na praça nomeada de “Anjo Bom da Bahia”, em homenagem à irmã Dulce, há um busto de oito metros da santa feito pelo artista plástico Bel Borba, assim como várias placas com citações da beata.
De frente à praça ficam as Obras Sociais Irmã Dulce e o Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres. O santuário é a casa de relíquias do “Anjo Bom” e local de orações e pedidos para a santa.
A praça também tem um espaço infantil para as crianças se divertirem, enquanto os adultos aproveitam o passeio pela história.
A visita à vida da beata não termina nos locais mencionados. Não sem a passagem pelo Memorial Irmã Dulce, que também fica no Largo de Roma. O lugar expõe mais de 800 peças, como o hábito e a cadeira na qual a freira dormiu por mais de 30 anos, cumprindo uma promessa.
Em um roteiro com tantas opções, é preciso ter energia, por isso é preciso uma boa alimentação, e, “se está em Roma, faça como os romanos”, ou coma como eles. Quem está em Salvador não pode deixar de provar o famoso siri bóia, as moquecas e a casquinha de siri da Rua Pedra Furada, próxima a Igreja do Bonfim.
A Feira de São Joaquim, maior feira livre de Salvador, também atrai como um polo gastronômico. Comida não é o único atrativo do comércio, que também tem venda de artesanato, temperos e artigos religiosos, permitindo uma caminhada por diversos aspectos da cultura soteropolitana, com direito a lembrancinhas para familiares e amigos.
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