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“Me Brega, Baile” celebra o Dia Internacional da Dança neste final de semana em Salvador

Divulgação

O espetáculo “Me Brega, Baile!”, do grupo Casa 4, realiza novas apresentações neste sábado (29) e domingo (30), no Teatro Gregório de Mattos, no Centro Histórico de Salvador. A apresentação marca a celebração pelo Dia Internacional da Dança, celebrado em 29 de abril, e os ingressos custam R$20/R$40, à venda no Sympla ou na bilheteria do teatro (somente nos dias das apresentações). Pioneiro em trabalhos cênicos de dança de salão formados por pessoas LGBTQIA+, o Casa 4 montou o espetáculo a partir de desejos de dançar a dois e para questionar a restrição de exibição de afeto entre dois homens. 

“O espetáculo se constituiu como um ambiente brega e cheio de amor para todas as pessoas que quiserem participar e dançar conosco”, conta o co-fundador do Casa 4, Alisson George, explicando que há a interação com o público, convidado a dançar junto. O coletivo, formado por Marcelo Galvão, idealizador do projeto, Alisson George, Carlos Henrique Araújo e Leandro de Oliveira - diretor do espetáculo - nasceu a partir das experiências de homens gays em dança de salão, que se uniram para compartilhar histórias vividas nestes ambientes. 

O Casa 4 vem despontando no cenário nacional por seu caráter pioneiro e inovador de promover dança de salão para o público LGBTQIA+, criando uma grande rede profissional e de afetos durante sua trajetória. Já participou do Festival Mova-se (AM), Festival Internacional de Dança do Recife (PE), Encontro Contemporâneo de Dança de Salão (SP), Congresso Contemporâneo de Dança de Salão (BH) e o Palco Giratório, que promoveu o espetáculo e outras ações, como oficinas, em vários estados brasileiros. “Somos o primeiro grupo a pensar a dança de salão a partir da perspectiva LGBTQIA+  e trazer questões interseccionais para cena, e pensamos também a dança de salão de uma maneira contemporânea e questionando questões de misoginia, machismo, homofobia, entre outras frequentemente vistas nestes ambientes de danças em pares”, defende Marcelo Galvão.

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