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Comitê permanente de segurança em Amargosa visita escolas municipais para construção de uma Cultura de Paz

Edson Andrade

Começaram a ser postas em prática, nesta semana, as primeiras medidas de prevenção e enfrentamento à violência escolar no município de Amargosa. Os representantes do “Comitê interinstitucional de avaliação, apoio e gerenciamento para a promoção da segurança escolar no município" realizam rodas de conversas com alunos da escola municipal e gestores das redes estadual e privada. O objetivo é conectar o poder público com representantes da sociedade civil e comunidade escolar para construir uma cultura de paz nas escolas e o acolhimento nas escolas.


Os eventos que aconteceram nas escolas Almeida Sampaio, Professora Dinorah Lemos da Silva e Monsenhor Antônio José de Almeida, foram conduzidos pela secretária municipal da Educação, Márcia Batista, e contou com palestras educativas de outros membros do Comitê. A procuradora jurídica do município, Suzana Andrade, falou sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, direitos e deveres dos estudantes e abordou a necessidade do combate a proliferação do discurso de ódio e disseminação de mensagens violentas nas escolas, destacando que há uma forte rede protetiva à serviço da comunidade escolar.


Já o delegado de Polícia Civil, Marcos Maia, explicou a atuação da inteligência policial no monitoramento e identificação de grupos e perfis violentos que propagam ataques escolares. Ele também orientou os alunos sobre a importância de ter cuidado e responsabilidade com o acesso a determinados sites e redes sociais. 


Quem também conversou com os estudantes foi o comandante da 99ª Companhia Independente da Polícia Militar da Bahia, Elismar Silva de Jesus, e o Comandante da Guarda Civil Municipal, Ricardo Silva. Ambos abordaram o trabalho ostensivo e em conjunto que vem sendo realizado pelas forças de segurança a fim de garantir mais tranquilidade dentro e fora das escolas.


Presente no evento, o vice-prefeito e presidente do Comitê, Getúlio Sampaio, aconselhou os alunos sobre como proceder diante de notícias falsas e do discurso de ódio. “Ao receberem mensagens, acionem representantes da rede protetiva para que a veracidade seja apurada. E, antes de propagarem as notícias, consultem os pais e professores. Façam desse ambiente escolar uma ponte para as relações que vocês vão estabelecer fora dos portões da escola”, disse.


Ao final das orientações na escola Almeida Sampaio, os membros do Comitê seguiram com a programação que abrange palestras em outras duas escolas municipais: Professora Dinorah Lemos da Silva e Monsenhor Antônio José de Almeida. 


A construção de uma cultura de paz nas escolas é um processo permanente e coletivo. Por isso, esta semana, outras ações envolvendo a secretaria da Educação, comunidade escolar, pais, mães e demais responsáveis pelos alunos estão sendo desenvolvidas. Dentre elas: atividades didático-pedagógicas e encaminhamento de carta à comunidade escolar; orientação aos psicólogos do Rede Acolher; e organização de agendas específicas com alunos, voltadas a minimizar a tensão e o medo provocados pela onda de ataques bárbaros a instituições escolares no Brasil e no mundo. 


DICOM/Amargosa

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