Quem nunca ouviu dizer que cães e gatos não podem conviver no mesmo espaço? A percepção de que esses animais são arqui-inimigos compõe o ima...
Quem nunca ouviu dizer que cães e gatos não podem conviver no mesmo espaço? A percepção de que esses animais são arqui-inimigos compõe o imaginário social e é reproduzido na cultura pop, através de séries, filmes e animações de toda a sorte. Mas o que pouco se sabe é que essas espécies tendem a conviver em harmonia quando se emprega tempo, cuidado e carinho na construção dessa relação.
Sim, da mesma maneira que os humanos estabelecem vínculos com outras pessoas e com os animais de estimação, o convívio entre um cachorro e um gato atravessa um processo semelhante. Cabe ao tutor ser o sujeito ativo na mediação de conflitos e ajustes necessários para que os dois bichinhos vivam de maneira saudável. Existem 3 ações essenciais:
1 - Preparar a casa
Independentemente se um pet vai chegar primeiro que o outro, ou se vão se mudar juntos, é indispensável criar um espaço receptivo e amigável para a individualidade de cada animal. Por isso, não caia na tentação de deixar as caixas de areia próximas aos tapetes higiênicos, tampouco os potes de ração e de água.
O ideal é que cada pet tenha o seu lugar privado para fazer as suas necessidades e se alimentar. Se possível, aposte na verticalização dos ambientes, pois ajuda na sensação de segurança nos felinos. É interessante também utilizar a aromaterapia, com óleos essenciais em difusores, para acalmar os ânimos gerais.
2 - Planejar a apresentação
A forma mais eficiente de minimizar o estresse com a chegada de um companheiro de 4 patas de outra espécie é pela apresentação gradativa. Isto é, antes de colocar um de frente ao outro, introduzir brinquedos ou mantinhas usadas pelos pets. O cheiro é, para os animais, como uma identidade, e essa troca permite que se familiarizem com mais tranquilidade.
Após compartilharem esses objetos, os roommates podem se conhecer. Outro truque capaz de facilitar esse encontro é conduzir a interação quando estiverem com a barriga cheia e com o comportamento sereno. Os tutores devem sempre supervisionar os contatos e criar associações positivas, até que o vínculo seja formado.
3 - Dispor de tempo de qualidade
É certo que, uma vez que a harmonia tenha sido conquistada, os pets tendem a não se sentir sozinhos, porque buscam a companhia do colega para sonecas ou eventuais brincadeiras. No entanto, a presença do tutor continua sendo indispensável. Além de oferecer carinho e brincar com os animais de estimação quando estão juntos, é saudável dispor de um tempo para curtir cada um.
Quem não dispõe de muito tempo livre, pode aproveitar o dia de levar ao pet shop ou ao check-up com a equipe profissional que devidamente cursou uma faculdade de veterinária, para dar uma “esticadinha” em um parque, por exemplo. No caso de os gatos não gostarem de sair ou serem expostos à natureza, vale a pena reservar alguns minutos de cafuné no sofá para fazer valer a pena o momento em família.
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