O diagnóstico precoce é um grande aliado na cura do câncer de mama, seja por permitir a remoção total das células cancerígenas por meio de cirurgia, seja pela possibilidade de realização de um tratamento menos agressivo. Para isso, a tecnologia é uma grande aliada. O exame de tomossíntese mamária, por exemplo, aumenta a precisão no rastreamento dos tumores em 30% a 40% para carcinomas invasivos.
A tomossíntese mamária é realizada por um dispositivo instalado no aparelho de mamografia convencional. Com uma radiação maior, dentro dos limites permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo órgão de regulamentação americano Food and Drug Administration (FDA), o exame é considerado seguro e eficaz. Por ele, é possível ter uma visualização mais ampla da mama, obtendo imagens com fatias de um milímetro de espessura, semelhante ao que ocorre na tomografia computadorizada.
Sendo assim, é possível realizar a tomossíntese e a mamografia convencional ao mesmo tempo. As imagens são obtidas de forma sequencial, e a preparação para o exame segue a mesma indicação da mamografia: não passar desodorantes ou cremes nas mamas e axilas. “Na mamografia comum, conseguimos analisar cerca de quatro imagens. No caso de tomossíntese, a depender da espessura da mama, podemos analisar mais de 100 fotos, facilitando a detecção de lesões que podem ficar obscurecidas em outros tipos de exame”, destaca a médica radiologista do Grupo Sabin, Nara Fabiana da Cunha.
A combinação de tomossíntese mamária e mamografia convencional reduz as chances da paciente ser convocada para a realização de exames complementares. “A precisão dos resultados aumenta consideravelmente. Como o tempo de realização dos dois exames não ultrapassa muito o período de uma mamografia comum, é indicado que sejam feitos juntos, reduzindo o tempo de diagnóstico e favorecendo a definição de procedimentos para tratamento do câncer de mama”, conclui Nara.
O exame está disponível na rede privada. Mais informações, clique aqui.
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