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CES solicita a Anvisa, Ministério da Saúde e Governo Federal a aquisição de novas vacinas eficazes no combate às novas variantes da Covid-19


Diante do aumento de casos de Covid-19 no Brasil nas últimas semanas, da descoberta das novas sublinhagens da Ômicron (BQ.1 e BA.5.3.1) e da possibilidade de uma nova onda da doença, o Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES), órgão que fiscaliza e delibera o SUS no estado, enviou uma recomendação a Anvisa e ao Ministério da Saúde, solicitando a aprovação e aquisição de novas vacinas para a população.

A solicitação se baseia no fato da vacina de segunda geração da covid-19 ter maior eficácia, porque foi desenvolvida para atacar não apenas a cepa original do coronavírus, mas também a variante Ômicron, dominante no Brasil e em outros países do mundo.

Segundo dados da Sesab, na Bahia, a cobertura vacinal da 3ª dose para maiores de 18 anos ainda está em 69%, número considerado menor do que o esperado, uma vez que o Estado já está com o reforço da 4ª dose em andamento.

O Conselho também faz algumas recomendações ao Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde - CNS, à Secretaria Estadual de Saúde do Estado da Bahia, às autoridades sanitárias, aos gestores públicos municipais e ao governador do Estado da Bahia a adoção de medidas eficazes, quanto à cobertura vacinal contra Covid-19, para controlar e reduzir a propagação do coronavírus, como as sublinhagens, derivada da variante Ômicron.

Entre essas medidas estão, o retorno da obrigatoriedade da apresentação do cartão de vacina da Covid-19 em espaços de grande concentração de pessoas; as ações estratégicas para aceleração da vacinação contra Covid-19; a disponibilização, em caráter emergencial, vacinas bivalentes de 2ª geração para suprir a população; a ampliação do estímulo à testagem da população para identificação de casos e adoção de medidas de contenção da disseminação.

Além dessas recomendações, o conselho também defende a obrigatoriedade do uso de máscaras para o público que possui síndromes gripais, para imunossuprimidos e idosos.  O presidente do Conselho ainda afirma que, independente da existência de um decreto que obrigue o uso de máscara, a população precisa ter mais orientação sobre a importância do seu uso e pensar de maneira coletiva fazendo uso desse equipamento de proteção.

 “Não precisamos viver o caos para agir de acordo com as medidas preventivas. A vacinação e o uso de máscaras são as ferramentas mais eficientes e seguras para prevenir a disseminação das doenças infecciosas.”, afirma Marcos Sampaio.

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