As terapias integrativas vem se tornando aliadas poderosas no combate à depressão e ansiedade por utilizar técnicas e métodos que focam na saúde e bem-estar das pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as terapias integrativas formam um conjunto amplo de práticas de atenção à saúde do país.
Esse tipo de terapia tem como base conhecimentos tradicionais de diversos países e culturas e se tornam tratamentos alternativos que utilizam recursos terapêuticos para prevenir doenças e enfermidades, como dores, estresse, ansiedade e depressão. “São utilizadas técnicas naturais e holísticas que visam o bem-estar físico e busca fortalecer a saúde mental e a capacidade social. Aliadas à medicina convencional, as terapias integrativas podem trazer bons resultados em tratamentos para diversos males e restaurar a harmonia emocional do indivíduo para que haja equilíbrio entre corpo e mente. A arterapia e o floral de Bach são duas técnicas que utilizo com meus pacientes e proporcionam bons resultados”, explica a terapeuta e psicóloga Liliana Lopes. Dentre as práticas integrativas mais conhecidas para combater a depressão e ansiedade estão a acupuntura, arteterapia, aromaterapia, fitoterapia, yoga, meditação, musicoterapia e quiropraxia. A terapeuta ressalta, no entanto, que apesar de serem aliadas importantes no tratamento contra a depressão e ansiedade, as práticas integrativas não substituem os procedimentos médicos. No Brasil, já estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) diversas terapias integrativas, ofertadas como terapias não medicamentosas. Atualmente, as terapias estão presentes em mais de 9 mil estabelecimentos e em mais de 3 mil municípios, sendo que 88% são oferecidas pelo Atenção Básica. O Ministério da Saúde aponta que já são mais de dois milhões de atendimentos somente nas Unidades Básicas de Saúde pelo país. “Altos níveis de estresse e uma rotina atribulada podem gerar ansiedade e provocar em longo prazo uma depressão. As terapias integrativas consideram que esses desequilíbrios na saúde do indivíduo possuem mais de uma causa específica, entre elas: a física, emocional, social e ambiental. As práticas integrativas agem para que essa discordância cesse, proporcionando um bem-estar ao paciente”, destaca Liliana Lopes.
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