Reprodução/TV Anhanguera
Câmeras de segurança de um edifício em Goiânia (GO) registraram o moimento que uma mulher pulou do primeiro andar para fugir de um ladrão que ameaçou estuprá-la. Ela sobreviveu a queda e está internada.
O caso aconteceu na última sexta-feira, 29. Segundo a Polícia Militar, o homem entrou em um salão do prédio, que fica no Parque Oeste Industrial, abordou a mulher e uma funcionária. As informações são do G1.
Em seguida, o criminoso usou uma faca para fazer ameaças de morte caso ela não tivesse relação sexual com ele. Os dois subiram para o andar de cima. Foi quando ela conseguiu abrir a rede de proteção da janela e pular.
Na queda, a vítima se machucou e precisou ser levada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde passou por uma cirurgia. O criminoso conseguiu fugir por uma mata.
Segundo o hospital informou, “a paciente se encontra em pós-operatório, internada em leito de enfermaria e com estado geral considerado regular”.
Como agir em caso de estupro
Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.
É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou masturbação sem consentimento).
Uma pessoa que tenha passado por esta situação normalmente encontra-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando for denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades possam tomar conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.
Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podiam ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público poderá processar o caso mesmo que o denunciante não tenha sido a própria vítima.
G1
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