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Estudo aponta qual sintoma é tido como chave para identificar a Covid-19

Estudo aponta qual sintoma é tido como chave para identificar a Covid-19

A pandemia do coronavírus segue assolando a população mundial com o registro de números elevados de novos casos e óbitos em decorrência da doença. Apesar de ter diferentes sintomas e gravidade de pessoa para pessoa, uma pesquisa identificou um sintoma como quase “padrão” que pode ajudar um paciente a identificar se ele contraiu o vírus.

Em um estudo realizado, a University College London apontou que quatro em cada cinco pacientes que testaram positivo para a doença, a perda de olfato foi notabilizada. Em 40% desses casos, essas pessoas não apresentaram nem tosse e nem febre.

Os números da pesquisa foram publicados na revista especializada “PLOS Medicine“. Uma dos cientistas responsáveis pela pesquisa, Rachel Batterham pede que a perda olfativa seja colocada como sintoma chave da doença. 

Defesa

O levantamento ainda constatou na bateria de testes realizados com pacientes, que pessoas que testaram positivo para a Covid-19 e que apresentaram perda de olfato tinham quase três vezes mais probabilidade de ter a defesa contra o vírus no comparativo aos que perderam o paladar.

Mesmo o estudo possuindo algumas limitações, como a falta de um grupo de controle, os cientistas acreditam que essas descobertas podem auxiliar nas políticas de combate à Covid-19. 

Isto porque, a maioria dos países não recomenda o isolamento e testes diagnósticos baseados na perda aguda de olfato e/ou do paladar. 

“Este estudo sugere que a dependência excessiva da tosse e da febre como principais sintomas pode ser defeituosa e que há uma necessidade urgente de reconhecer a perda do olfato globalmente como um sintoma chave desta doença”, dizem os cientistas.

De acordo com o último balanço das autoridades sanitárias, a Covid-19 já registra mais de 34,3 milhões de casos positivos da doença. O índice de morte ultrapassa a casa de 1 milhão. No Brasil, terceiro país mais afetado na escala global, mais de 144 mil pessoas morreram.

Fonte: Diário Vip - Via I7News

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