No emaranhado de relações que configura o universo baiano, existem cantos que, deitados num estradar interiorano, carrega vestígios de resistências e lutas. Bahia de dentro é um caminhar sobre histórias e gentes que pintam memórias de desesquecimentos.
Com o passar do tempo, muito se diz, mas muito se cala. Há mudanças e permanências. Há histórias para serem contadas e para serem esquecidas. Questionar as narrativas históricas e resgatar elementos da memória coletiva é de suma importância para dar voz a pluralidade que compõe a trama social do local.
Bahia de Dentro é um projeto que se pensa a partir de onde viemos, abordando Amargosa, Jaguaquara, Km 100, sobre as diversas vozes que protagonizam os agoras e os ontens de cada um desses espaços. Com a perspectiva de trocar conhecimento, abrir espaço para diálogo sobre nossos lugares. Também de forma ampla, trabalhar a memória sobre os interiores baiano.
Propõe alinhavar retalhos de lembranças espalhadas pelo cotidiano, cultura, expressões de religiosidade, labutas diárias e costumes de mulheres e homens que matizaram o chão do que hoje constitui essas cidades.
Pensado em terras sertanejas, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), a partir de caminhos trilhados por estudantes que pesquisam a história dos interiores baianos. Daniel Serra, pesquisador e escritor natural de Jaguaquara. Amanda Gradil, professora da rede municipal do Distrito Serrano e pesquisadora da tradição local Festa de Reis. Rita de Cássia educadora e pesquisadora da História Local, natural de Amargosa. Joyce Cleyde moradora das Sete Voltas, pesquisadora. E Alessandra Nascimento, natural de Amargosa, professora e pesquisadora, graduada em História pela UFRB/CAHL.
VAMOS NOS RECONHECER ENQUANTO BAHIA E ABRIR CAMINHOS PARA UMA ABORDAGEM QUE AGREGUE SUA DIVERSIDADE IDENTITÁRIA TRABALHANDO COM QUE TEMOS DE RIQUEZAS MATERIAIS E IMATERIAIS.
NOSSA BAHIA É MAIS QUE UM LITORAL, SOMOS SERTÃO, MATA E CERRADO, UMA BAHIA DE DENTRO QUE CANTA, DANÇA E MOVIMENTA NOSSA E ECONOMIA, NOSSA CULTURA, MAS PRINCIPALMENTE NOSSA RESISTÊNCIA.
Pelas bandas de cá, tem muita coisa boa para compartilhar com vocês.
Vamos perambular pelas ruas desses lugares e conhecer narrativas estampadas nas veredas das memórias?
0 Comentários