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Agricultores familiares de Itaberaba esperam aumento de 50% na produção de abacaxi

Divulgação

O município de Itaberaba, no Território Piemonte do Paraguaçu, é o maior produtor estadual do abacaxi da variedade Pérola, sendo a agricultura familiar responsável por 80% da produção. Na localidade, a colheita do abacaxi já está a todo vapor e agricultores familiares ligados à Cooperativa dos Produtores de Abacaxi de Itaberaba (Coopaita) estão com a expectativa de aumento de 50% na produção deste ano.  


A Coopaita possui 115 cooperados e recebe apoio do Governo do Estado, por meio do Bahia Produtiva, com investimentos de R$ 2 milhões, aplicados na ampliação e modernização da unidade de beneficiamento para desidratação do abacaxi. A agroindústria tem sido modelo para o Brasil pelo impacto local e a gestão no aproveitamento dos frutos descartados pelo mercado.  

Os agricultores também estão recebendo assistência técnica e extensão rural (Ater). De acordo com a engenheira agrônoma e assistente de Ater, Evanéia Carvalho, em 2019 a plantação foi a de cerca 1,5 mil plantas e comercialização de 60% da produção. Para este ano, foram 2,9 mil plantas induzidas e a estimativa é colher 70% desse volume. A colheita segue até o mês de dezembro, sendo o pico da safra em setembro e outubro.  

O acompanhamento dos agricultores vai desde a coleta da análise de solo para fins de adubação e calagem até o fim do ciclo de produção, que é quando ocorre a colheita e é feita uma avaliação qualitativa e quantitativa dos frutos a ser comercializados. 

Segundo Evanéia, são produtores que já trabalham com cultivo de abacaxi há mais de 20 anos, têm prática no cultivo e, na sua maioria, estão abertos para  aceitar a aplicação de  técnicas que melhorem a produção: “Com a Ater houve melhora na confiabilidade dos agricultores cooperados em produzir, aumentando as áreas plantadas e o número de plantas induzidas”.  

O agricultor e cooperado da Coopaita, Vladimir Bastos, fala da sua expectativa: “Em 2019, foram cinco hectares. Neste ano, serão mais cinco hectares, mas com a assistência técnica houve melhora na produção”. Já para Manoel da Cruz, que já produz abacaxi há 20 anos, a safra de 2019 foi razoável: “Mas para esst ano, estamos confiantes. Produzimos oito hectares e os frutos estão com ótima qualidade, pois tivemos acompanhamento técnico”.  

O agricultor Ataíde Macedo também atribui a melhora na produção ao acompanhamento recebido: “No ano passado, tivemos uma safra boa de cerca de três hectares e pra este ano serão 3,5 e vamos ter uma boa safra, com frutos bons e doces”.

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