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Chamada de PittCoVacc, a vacina é uma “espécie de adesivo com 400 microagulhas”, explica Gambotto, “que não entra profundamente na pele e, em cerca de dois ou três minutos, se dissolve, sem dor e sem sangramento”.
“Ela lança o antígeno que desencadeia a resposta imunológica, a subunidade ‘S1’ da proteína viral spike. A possibilidade que essa vacina proteja do vírus Sars-CoV-2 é alta e agora estamos analisando a capacidade dela de neutralizar o vírus nas células humanas com provetas, usando os anticorpos isolados dos ratos vacinados”, disse ainda o pesquisador.
Os autores estão submetendo a vacina à avaliação da Administração de Comidas e Drogas (FDA) dos Estados Unidos e, assim que autorização chegar, será iniciada a primeira experimentação em pacientes em até 30 dias. “Nós acreditamos que os testes em macacos não serão necessários porque outras vacinas entraram na fase experimental clínica sem nenhum teste animal”, destaca ainda Gambotto. “Esperamos entrar na fase de experimentação em um curtíssimo tempo. Um teste de seis a oito semanas fornecerá as primeiras indicações de eficácia. Quando se trata de uma vacina, poucos voluntários bastam para ver se há uma resposta imunológica.
Basta um teste de sangue. Se, entre dois ou três meses, nós tivermos dados suficientes e a situação continue pandêmica, poderemos nos mover rapidamente para a produção da vacina”, finaliza.
Fonte: Terra
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