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Linguagens artísticas dos Pirilampos será tema de mesa da Fliu

Divulgação
Festa Literária de Uauá terá encontro dos poetas e cordelistas Pók Ribero, Zecalu, BGG da Mata Virgem e Gildemar Senna

No dia 15 de novembro, a partir das 14h30, a quarta mesa da Festa Literária de Uauá dará destaque a força e a riqueza da cultura. Batizada de “A Literatura dos Pirilampos em forma de poesia, prosa e música”, o encontro conta com os poetas e cordelistas Pók RiberoZecaluBGG da Mata Virgem e Gildemar Senna, além da presença do Professor e Historiador Roberto Dantas como mediador.  
Uauá, nome de origem indígena que significa pirilampo, destaca-se pelo gosto acentuado de seu povo em celebrar a força e a riqueza da cultura local em sua plenitude, seja em forma de poesia, prosa e música. A mesa tem o objetivo de retratar a produção cultural da região.
Erika Ribeiro, mais conhecida como Pók Ribeiro, é professora de escola pública que acredita na Educação libertária, poeta, autora dos livros Pedilua e Endométrio publicados pela CLAE Editora, membro-coordenadora do Coletivo Vozes-Mulheres: além das margens, feminista, pesquisadora da poética feminina no Vale do São Francisco
Zecalu é advogado, poeta, compositor e produtor cultural independente. Nascido em Feira de Santana, onde vive atualmente, e criado em Uauá, lançou, em 2017, seu primeiro livro: “Meio Poema Basta!”, no qual alia poesias curtas a imagens. Seu trabalho, no entanto, se expande por diversas formas poéticas, desde poemas influenciados pela literatura de cordel a outros diversos estilos, preferindo não rotular sua produção, entendendo que pratica “Poesia Livre”. Na mesa expõe seu livro "meio poema basta!".
Foto: Divulgação
Basílio Gomes Gonçalves, popularmente conhecido como BGG da Mata Virgem é de Uauá. Poeta Cordelista, possui um trabalho voltado para os fatos e acontecimentos da região do sertão de Canudos, com ênfase na história de sua terra natal. Temas como política, ecologia, cangaço, canudos e trabalhos escolares são componentes de suas manifestações culturais. Suas obras de maior destaque é o CD “Uauá, Nossa Terra, Nosso Povo, Uauá é Cultura, Uauá é São João e Fragmentos da História com a participação do cantador Cláudio Barris
Gildemar Sena é de Juazeiro-BA. Além de artista plástico e poeta, é também cenógrafo, aderecista, fotógrafo amador, escultor, diretor teatral, roteirista, compositor e produtor cultural. Em 1984, ajudou a fundar o Movimento Popular e Histórico de Canudos. Participou no filme “A Guerra de Canudos”, do cineasta mineiro Sérgio Resende, como aderecista, e do Salão Regional de Artes Plásticas, em Juazeiro. Escreveu a peça teatral ‘Canudos Não Morreu’ e fundou o Grupo Teatral de mesmo nome. Fez a direção dos documentários “Calumbis, Pífanos e Zabumbas”, “O Som do Sertão de Canudos” e “Cuitá: A Pedra do Bendegó.
Foto: Divulgação

mediador Roberto Dantas é historiador, documentarista e professor da UFBA e UNEB. Tem três livros publicados, todos eles sobre a temática Canudos. É autor de diversos documentários, dentre os quais “Canudos: Novas Trilhas”, “Cantos e Falas de Uauá” e “Flagrantes de Rua. A Bahia em Movimento. Festas Religiosas/Bahia”. É idealizador do projeto “A Caminho dos Sertões de Canudos”, que promoveu a realização de quatro Feiras de Arte e Cultura Popular do Sertão, e do projeto “Canudos: trilhas do conhecimento”, do qual resultaram uma publicação acadêmica e um documentário temático. 
Além dos encontros entre os autores e o público, haverá na FLIU shows musicais com artistas locais e nacionais, teatro, oficinas, artes visuais, filmes e uma ampla programação infantil carinhosamente batizada de Fliuzinha. A Fliu é uma realização da Uauá projetos criativos e da Prefeitura de Uauá, idealizada por Mercia Beatriz com coordenação e produção de Ellen Ferreira, Lorena Ribeiro e Antônio Nikiel, com curadoria de Maviael Melo.
O evento tem o apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de  Desenvolvimento Rural, Secretaria de Educação, da Fundação Pedro Calmon e da Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa), além do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (COOPERCUC) e do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA).

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