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Ponto G: conheça e saiba encontrar esta zona erógena feminina

Copyrigt foto: iStock
O orgasmo feminino costuma ser objeto de estudo de médicos e sexólogos. Enquanto ainda se discutia a diferença entre orgasmo vaginal e clitoriano, estudos apontavam  o ponto G como a verdadeira fonte do prazer das mulheres. De acordo com especialistas, esta região erógena existe e está localizada na parte anterior da mulher e sofre um inchaço durante a relação.
“A parte da mulher tem uma forma circular, tipo uma mola e, através do estímulo, quando a mulher está  bem próxima ao orgasmo, ela fica mais curta e mais larga. É esta alteração de formato que se convencionou chamar de ponto G”, explica o ginecologista, obstetra e especialista em sexualidade Marino Pravatto Júnior
Segundo o médico, quando o nível de excitação da mulher está oscilando do médio até o patamar mais alto, que seria o orgasmo, há alterações de tamanho e forma do tubo “Semelhante ao que acontece na glande do órgão do homem”, compara o dr. Marino Pravatto Júnior.

Como encontrar o ponto G

Embora o ponto G só fique evidente quando há excitação, alguns especialistas em na área defendem que é possível encontrar a localização exata onde o inchaço da região interna acontece. E a fricção desta região seria a grande responsável para a mulher atingir o orgasmo, no qual se chega ao prazer sem a estimulação clitoriana. 

O problema é a dificuldade de se encontrar esta região erógena“Peça para o seu parceiro colocar o dedo do meio, com a palma virada para cima, na sua, e fazer o movimento de ‘vem cá’, desde o início do canal até fazer uma curva para cima. O ponto G fica a uns 5 centímetros para dentro do canal da mulherl”, ensina a psicóloga especialista, Tatiana Presser.
Tatiana também usa uma analogia para encontrar esta zona erógena tão sensível. “Imagine um relógio dentro da mulher. Onde o relógio marcar 12 horas seria o ponto embaixo do umbigo e o ponto G ficaria entre 11 horas e 1 hora, ou seja, mais para a esquerda ou mais para a direita, dependendo de cada mulher”, diz a especialista.
A mulher também pode tentar sozinha encontrar seu ponto G. Caso seja difícil com os dedos, pode-se utilizar um vibrador. “Eu sou sempre a favor de, primeiro, achar as coisas sozinha e só depois compartilhar. Faça movimentos leves de balançar, depois de cima para baixo e em seguida circulares, com mais pressão”, indica a psicóloga.
Aos poucos, a mulher encontra o movimento que gosta mais. Lembrando que para achar o ponto G com mais facilidade, a mulher precisa estar excitada  Isso ocorre por que, com o aumento do fluxo sanguíneo, esta região erógena aumenta de tamanho, do mesmo modo que o clitóris e os lábios incham.

“O ponto G não tem a mesma sensibilidade que o clitóris por isso é necessário fazer mais pressão, sem machucar. A pressão aumentará o inchaço do local, que é o objetivo”, resume Tatiana.

Mistificação do Ponto G

Na opinião de especialistas, o grande problema em torno do ponto G é a mistificação em torno desta zona de prazer. Como se a mulher fosse incapaz de conhecer o que é realmente orgasmo caso não encontre esta parte associada ao prazer feminino.
“Essa especulação sobre o ponto G começou nos anos 1950, o médico alemão Ernst Gräfenberg causou rebuliço ao anunciar a existência de um ponto extremamente sensível, capaz de dar à mulher um grande prazer”, lembra a psicóloga e sexpert, especialista, Tatiana Presser.
Para a psicóloga toda mulher é diferente. E a sensibilidade de cada uma varia junto com a quantidade de tecido e de terminações nervosas do corpo. “O próprio Gräfenberg diz que não há nenhum ponto no corpo feminino que, se estimulado, não provoque desejo”, orienta Tatiana. 

O médico Marino Pravatto Júnior também afirma que não se deve limitar o prazer feminino à estimulação de uma única zona erógena, como o ponto G. A  mulher precisa se experimentar e é nessa experimentação ela vai encontrar o que é mais adequado ao seu prazer. Mas não é uma receita de bolo", conclui o médico.

Fonte: Revista da Mulher

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