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Incidência de câncer colorretal sobe entre os mais jovens

Em comparação com quem veio ao mundo nos anos 1950, pessoas que nasceram na última década do século 20 possuem um risco duas vezes maior de apresentar câncer de cólon e quatro vezes maior de serem diagnosticadas com um de reto. Não é pouca coisa. A pesquisa, realizada pela Sociedade Americana do Câncer, englobou 500 mil casos que ocorreram entre 1974 e 2013. Embora a análise não revele os motivos por trás desse aumento, os especialistas têm alguns palpites. Primeiro, eles descartaram a possibilidade de a questão ser exclusivamente genética. “É difícil especular que um indivíduo dos anos 1990 seria tão diferente geneticamente de um dos anos 1950. O que mudou foi a nossa exposição ambiental e nosso estilo de vida”, disse coloproctologista George Chang, em entrevista à CNN.
Os cientistas também não acreditam que isso se fruto de métodos mais eficientes para diagnosticar o problema. Ora, são justamente os indivíduos mais velhos que se submetem corriqueiramente aos exames para flagrar o mal — não os mais jovens. Uma possibilidade considerada pelos médicos é a obesidade. Ou melhor: talvez não o excesso de peso em si, e sim os riscos em comum com o câncer colorretal, como alimentação ruim e sedentarismo. De qualquer maneira, é importante não ignorar certos sintomas, como sangue nas fezes e constipação recorrente.

Fonte: saude.abril

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