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Além de salários e benefícios, empresas devem valorizar os funcionários


Salários competitivos, benefícios corporativos e valorização dos colaboradores são pilares para manter a motivação de equipe e a sustentabilidade dos negócios. Por isso, além da remuneração oferecida pela organização, os gestores devem estar atentos a aspectos como reconhecimento e oportunidades de desenvolvimento profissional do time. 


Conforme informações da consultoria Robert Half, o salário e os benefícios têm importância incontestável no contexto corporativo. Além de serem estímulos fundantes da relação de trabalho, influenciam diretamente a produtividade e o bem-estar do colaborador. 


O salário reflete o valor das competências e experiências do profissional. Dessa forma, varia de acordo com as condições do mercado, as funções atribuídas ao cargo e a senioridade. Já os benefícios são as vantagens extras que as companhias oferecem aos trabalhadores, podem incluir cartão multibeneficios, auxílio-creche, seguro de vida, planos de saúde, entre outros. Os incentivos buscam atender às necessidades dos colaboradores e funcionam como um diferencial competitivo para a empresa.


A valorização do profissional, por sua vez, não se resume ao aspecto financeiro, mas inclui fatores intangíveis que fazem parte da relação entre empregador e empregado, segundo estudos conduzidos pela Emeritus Brasil. Alguns exemplos são a promoção de um ambiente de trabalho saudável, as políticas corporativas sobre respeito e ética e as oportunidades de crescimento.


Ainda de acordo com a Emeritus Brasil, entidade voltada para soluções globais de desenvolvimento de habilidades para organizações que sejam orientadas a resultados e seus funcionários, como o mercado está em constante evolução, as empresas precisam de times engajados, atualizados e qualificados para obter sucesso. 


Nesse contexto, a valorização do funcionário é apontada como indispensável para contar com uma equipe motivada e satisfeita, diminuir a taxa de turnover e aumentar a retenção de talentos. 


Para valorizar o capital humano em uma organização, a entidade recomenda adotar uma cultura de aprendizagem contínua, fornecendo capacitações para que os colaboradores desenvolvam novas habilidades e se mantenham atualizados. 

Gestão humanizada é tendência 


Conforme ressaltado no artigo científico “A importância da valorização dos colaboradores na gestão de pessoas para o mercado”, publicado na Revista FT, a gestão humanizada é uma tendência que deve ganhar cada vez mais força nas organizações. 


Ao contrário de um passado não muito distante, em que questões estruturais eram tidas como sinônimo de ganho de capital, a rede internacional de alta competitividade instaurada nos dias de hoje mudou essa percepção, colocando o foco nos talentos individuais e na equipe. 


Com o aumento da concorrência e a internacionalização da economia, desempenhos relacionados à qualidade, aos custos, à velocidade e à flexibilidade são demandas frequentes em um mercado competitivo. Empresas que não atenderem aos requisitos correm o risco de perder clientes e oportunidades de negócios.


Nesse contexto, os funcionários ganham protagonismo, já que dão vida à companhia e fazem o trabalho acontecer na prática. Segundo o estudo, no entanto, muitas organizações ainda subestimam o valor do capital humano, o que também pode resultar em perda de mercado e dificuldades na atração e retenção de talentos.


Por isso, a gestão de pessoas é apontada como um desafio para muitas empresas que não reconhecem a importância estratégica desse trabalho. Para superar a dificuldade, de acordo com o estudo, é preciso um novo modelo de gestão de pessoas, centrado na valorização e no desenvolvimento das pessoas, em todas as esferas da empresa.


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